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Os advogados alegaram que a nova análise é necessária porque houve quebra do acordo por parte do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e que as supostas violações devem ser avaliadas pela nova procuradora.
Janot decidiu rescindir o acordo de colaboração premiada com o Joesley e o irmão dele, Wesley Batista, no mês passado, depois que foram descobertas gravações de conversas que não haviam sido entregues pelos empresários aos investigadores.
A defesa tinha prazo de dez dias para se manifestar ao ministro sobre a revisão do acordo. Em vez disso, apresentou o pedido de reanálise, alegando que foi Janot quem descumpriu o acordo. A defesa também pediu mais tempo para oferecer a resposta sobre a homologação da rescisão do acordo de delação premiada, que ainda vai ser decidida por Fachin.
Segundo a defesa, Janot violou a regra de confidencialidade do acordo porque divulgou informações confidenciais que ainda estão sob sigilo.
Fachin negou estender o prazo para que a defesa se manifestasse e determinou a intimação do Ministério Público, caso a procuradoria queira se manifestar sobre as alegações de Joesley. (Do G1)