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O padre foi condenado a 10 anos e dois meses de prisão em regime fechado.
A pena dos demais varia de dois anos e quatro meses a três anos e quatro meses de regime aberto. Contudo, a juíza substituiu por prestação de serviço à comunidade.
Na sentença, que é de quarta-feira (11), a juíza Paola Gonçalves também estipulou pagamento de multas que totalizam R$ 66.200,00.
A acusação
Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), que foi o responsável pelas investigações por meio da Operação Sacrilégio, o grupo se apropriou de recursos do setor de obras da Mitra Diocesana e apresentou notas frias e superfaturadas na prestação de contas.
O MP-PR denunciou que o padre, que era responsável pelas finanças da Mitra Diocesasa, teria contratado três pessoas pagando valores superfaturados pelos serviços de reforma na casa de formação de líderes em Guarapuava.
Conforme a denúncia, os serviços elétricos e hidráulicos geraram prejuízo de R$ 46.980,15, e a contratação do mestre de obra provocou um rombo de R$ 16.284,49.
A Mitra Diocesana de Guarapuava informou que vai se manifestar através de advogados em momento oportuno. A reportagem tenta contato com a defesa dos condenados.
O padre Sércio Catafesta chegou a ser acusado, neste mesmo processo, por coação de testemunha. Entretanto, o próprio MP-PR pediu a absolvição do padre para este crime. Este também foi o entendimento da juíza, que o absolveu. (As informações são do G1)