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As pessoas menos esclarecidas costumam considerar que a origem dessas manifestações é psicológica, desconhecendo a enorme influência das variações hormonais da mulher neste período do ciclo. A importância que a ciência atribui atualmente a este quadro e suas implicações cresceu na razão direta da participação cada vez maior da mulher em todos os setores da sociedade moderna.
Recentemente, foi publicado um estudo realizado no estado de Connecticut, nos Estados Unidos, que investigou os benefícios da atividade física regular sobre os sintomas da TPM. Esta pesquisa envolveu 216 mulheres de 18 a 45 anos de idade. As pacientes portadoras de TPM foram divididas em três grupos:
- Grupo A: pacientes que mantiveram o padrão de vida sedentário durante os três meses do estudo.
- Grupo B: pacientes que iniciaram um programa de atividade física leve (caminhada) durante 45 minutos, três vezes por semana e durante três meses.
- Grupo C: pacientes que iniciaram um programa de atividade física moderada (caminhar acelerado) durante 45 minutos, três vezes por semana e durante os três meses. Os resultados do estudo mostraram que as pacientes do grupo que mantinham os padrões de vida sedentária continuavam a evidenciar os sintomas da TPM. Por outro lado, em todas as pacientes dos grupos B e C, ou seja, tanto as que realizaram atividade física leve quanto moderada, os sintomas da TPM desapareceram ou diminuíram.
A conclusão deste estudo nos leva a recomendar a atividade física leve ou moderada como um importante aliado para atenuar o desconforto e os prejuízos causados pelos sintomas da TPM na vida social e na produtividade da mulher. Estas evidências caracterizam mais um benefício da prática regular de exercícios para a saúde e o bem-estar.