O Índice
PERÍODO | TAXA |
---|---|
Outubro | 0,34% |
Setembro | 0,11% |
Outubro 2016 | 0,19% |
Acumulado no ano | 2,25% |
Acumulado em 12 meses | 2,71% |
O acumulado no ano está em 2,25%, inferior aos 6,11% do mesmo período de 2016. É o menor acumulado para um mês de outubro desde 2006 (2,22%). Nos últimos doze meses, o índice ficou em 2,71%, acima dos 2,56% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em outubro de 2016, o IPCA-15 havia sido de 0,19%.
Os dados completos do IPCA-15 podem ser acessados aqui.
O índice de outubro foi influenciado, principalmente, pelos combustíveis: houve alta de 5,36% nos combustíveis domésticos, pertencentes ao grupo Habitação (0,66%), e de 1,29% nos combustíveis de veículos, incluído no grupo Transportes (0,60%).
O gás de botijão, integrante do grupo Habitação, subiu 5,72% e teve o maior impacto individual no índice (0,07 p.p.). Entre setembro e outubro, a Petrobrás anunciou três reajustes nas distribuidoras para o botijão de gás de 13 kg: 12,2% a partir de 06 de setembro; 6,90% a partir de 26 de setembro e 12,9% a partir de 11 de outubro. Com isso, o item variou dos 2,10% registrados na região metropolitana do Rio de Janeiro até os 7,89% da região metropolitana de Belém.
Ainda no grupo Habitação, a alta na taxa de água e esgoto (0,11%) reflete o reajuste de 4,33% na região metropolitana de Fortaleza, a partir de 23 de setembro, em complementação aos 12,90% em vigor desde junho de 2017. Já a energia elétrica apresentou queda de 0,15% e as variações oscilaram entre -1,82% da região metropolitana de Porto Alegre e 3,77% em Salvador.
O grupo Transportes (0,60%) desacelerou em relação ao índice de setembro (1,25%). Tal movimento foi influenciado pela gasolina (de 3,76% em setembro para 1,45% em outubro) e as passagens aéreas (de 21,30% em setembro para 7,35% em outubro).
Nos demais grupos de produtos e serviços pesquisados destacam-se os Artigos de residência (-0,13%) puxados pelos eletrodomésticos (-0,57%) e o grupo Comunicação, cuja alta de 0,48% reflete o reajuste no item telefone celular (1,30%).
O grupo dos alimentos recuou 0,15%, uma queda menos intensa que a de setembro (-0,94%). Curitiba (1,00%), Goiânia (0,28%), São Paulo (0,27%) e Fortaleza (0,18%) se destacaram com variações positivas de um mês para o outro. As demais áreas ficaram entre -1,05% em Recife e -0,09% em Salvador.
Os alimentos para consumo no domicílio ficaram, em média, 0,34% mais baratos com destaque para as quedas: alho (-9,88%), feijão-carioca (-5,95%), açúcar cristal (-3,63%) e leite longa vida (-3,52%). No lado das altas, sobressaem-se as carnes (0,54%) e as frutas (1,40%).
Já a alimentação fora de casa (0,18%) teve oscilações entre -2,18% em Brasília e 2,67% na região metropolitana de Curitiba.
Grupo | Variação (%) | Impacto (p.p.) | ||
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Setembro | Outubro | Setembro | Outubro | |
Índice Geral | 0,11 | 0,34 | 0,11 | 0,34 |
Alimentação e Bebidas | -0,94 | -0,15 | -0,23 | -0,04 |
Habitação | 0,26 | 0,66 | 0,04 | 0,10 |
Artigos de Residência | 0,04 | -0,13 | 0,00 | -0,01 |
Vestuário | 0,31 | 0,48 | 0,02 | 0,03 |
Transportes | 1,25 | 0,60 | 0,22 | 0,11 |
Saúde e Cuidados Pessoais | 0,10 | 0,54 | 0,01 | 0,07 |
Despesas Pessoais | 0,45 | 0,50 | 0,05 | 0,06 |
Educação | 0,09 | 0,01 | 0,01 | 0,00 |
Comunicação | -0,18 | 0,48 | -0,01 | 0,02 |
Nos índices regionais, a região metropolitana de Curitiba ficou com o resultado mais elevado (0,66%), pois lá a alimentação fora de casa subiu 2,67%, acima da média nacional de 0,18%, e a gasolina ficou 1,26% mais cara. A queda mais intensa ocorreu na região metropolitana do Rio de Janeiro(-0,08%) onde destacaram-se as quedas em ônibus urbano (-3,23%) e alimentação fora de casa (-1,31%).
Região | Peso Regional(%) | Variação Mensal (%) | Variação acumulada (%) | ||
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Setembro | Outubro | Ano | 12 meses | ||
Curitiba | 7,79 | 0,12 | 0,66 | 2,90 | 3,24 |
Salvador | 7,35 | -0,19 | 0,64 | 2,47 | 2,76 |
Goiânia | 4,44 | -0,29 | 0,62 | 1,30 | 1,04 |
Fortaleza | 3,49 | -0,24 | 0,55 | 2,21 | 2,80 |
São Paulo | 31,68 | 0,11 | 0,45 | 2,51 | 3,12 |
Belo Horizonte | 11,23 | 0,15 | 0,25 | 1,73 | 2,06 |
Belém | 4,65 | 0,08 | 0,23 | 1,31 | 1,50 |
Brasília | 3,46 | 0,69 | 0,22 | 2,61 | 3,88 |
Porto Alegre | 8,40 | 0,22 | 0,19 | 1,62 | 2,06 |
Recife | 5,05 | -0,09 | -0,07 | 2,76 | 3,78 |
Rio de Janeiro | 12,46 | 0,30 | -0,08 | 2,25 | 2,50 |
Brasil | 100,00 | 0,11 | 0,34 | 2,25 | 2,71 |
Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 14 de setembro a 11 de outubro de 2017 (referência) e comparados com aqueles vigentes de 16 de agosto a 13 de setembro de 2017 (base). O indicador refere-se às famílias com rendimento de 1 a 40 salários mínimos e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia. A metodologia utilizada é a mesma do IPCA, a diferença está no período de coleta dos preços e na abrangência geográfica.
IBGE