Está decidido: se Sergio Sette Câmara vencer a eleição presidencial do Atlético, Alexandre Gallo será o diretor de futebol ‘técnico’ do clube. A informação foi dada pelo próprio pré-candidato, nome da situação e principal favorito no pleito, que será realizado no dia 11 de dezembro.
“Tenho trabalhado paralelamente com pessoas que são competentes e que podem estar conosco no planejamento de 2018, mas todas elas numa condição de pré-contrato. A condição, obviamente, é a minha eleição. Uma delas eu já fiz um pré-contrato, com essa condição, com o Alexandre Gallo. Ele realmente será, se eu vier a ser eleito, o diretor de futebol do Atlético”, disse à Itatiaia Sergio Sette Câmara, que atualmente ocupa o cargo de vice-presidente do Conselho Deliberativo do clube.
O único adversário da situação deve mesmo ser o conselheiro Fabiano Ferreira Lopes. A tendência é que Sette Câmara vença o pleito, especialmente por conta da força política do grupo que atualmente comanda o Atlético.
Após a morte de Eduardo Maluf, o cargo de diretor de futebol passou a ser ocupado interinamente por Domênico Bhering. A escolha por Alexandre Gallo, de acordo com Sette Câmara, se deve à identificação do ex-jogador com o Atlético e às funções ‘técnicas’ que ele exercerá no clube.
“Esse não é um mercado fácil. Eu queria um diretor de futebol que não ficasse à frente das negociações com jogadores, que fosse um diretor técnico, que cuidasse do futebol, que cuidasse do futebol de base. O Atlético está precisando, e muito, revelar pratas da casa. Eu gostaria de um diretor de futebol que tivesse identidade com o Atlético. O Gallo foi capitão do Atlético, um ótimo atleta. É uma pessoa que tem uma postura muito firme. Tem uma certa experiência, já passou pela CBF”, disse, ao citar Edu Gaspar (Seleção Brasileira), Alessandro (Corinthians) e Leonardo (ex-dirigente do Milan) como exemplos de sucesso de ex-jogadores que viraram diretores.
Ex-volante, Alexandre Gallo foi jogador do Atlético entre 1999 e 2000. Foi capitão, disputou 92 partidas e conquistou o bicampeonato mineiro. Comandou o time em 14 partidas na temporada 2008.
Planejamento
Além do cargo de diretor de futebol, Sérgio Sette Câmara afirmou que também tem pensado na questão contratual de atletas que já estão no elenco alvinegro. Novas contratações também estão sendo avaliadas.
“Tenho evitado muito dar qualquer tipo de entrevista, porque estou na condição de pré-candidato. Ainda nem registramos a chapa. Entendo que temos possibilidade muito grande de vencer o pleito que se aproxima. Não posso aguardar até 11 ou 12 de dezembro para começar a pensar no Atlético de 2018”, disse.
A situação do técnico Oswaldo de Oliveira também foi assunto na entrevista. O treinador tem contrato com o Atlético até o final de 2018.
“Ele tem contrato até o final do ano de 2018. Nós ainda vamos conversar com o Gallo e, depois, nós vamos sentar com o Oswaldo e vamos analisar o Atlético de 2018. Passar por tudo isso aí”, disse.
Nova filosofia e ano ‘difícil’
Apesar de ser nome da situação, Sergio Sette Câmara garantiu que, se eleito, implementará uma nova forma de comandar o Atlético no próximo triênio. Ele previu um ‘ano difícil’ em 2018.
“Eu quero que a torcida tenha compreensão. Esse primeiro ano é um ano difícil. Muitas coisas vão mudar. Eu tenho uma outra filosofia. E entendo que, implantada essa filosofia, nós vamos conseguir, sim, muitos títulos, muitas vitórias, grandes conquistas, muitas alegrias”, concluiu. (informações do SuperEsporte)