Com o intuito de minimizar os efeitos provocados pelas chuvas sobre o sistema elétrico, a Cemig anunciou, nesta quarta-feira (01/11), que R$ 78 milhões foram investidos na melhoria e manutenção da rede de distribuição e no atendimento aos consumidores. Só este ano, entrou em operação a subestação de Itamarandiba e foram ampliadas as subestações de Araçuaí 1, João Monlevade 3 e Araçagi, totalizando mais de R$ 13 milhões em investimentos no período.
Segundo o meteorologista da Cemig, Arthur Chaves de Paiva Neto, o fenômeno La Niña, que se forma no Pacífico, deverá ganhar força a partir de novembro, podendo provocar uma ligeira queda nas temperaturas em quase todo o estado. No Leste, quanto a chuvas, as áreas do Vale do Rio Doce e Aço devem ficar dentro da média histórica. Já os Vales do Jequitinhonha e Mucuri devem receber chuvas um pouco acima da média. Em relação à temperatura, espera-se que seja dentro da média com as maiores se concentrando nos meses de fevereiro e março.
Números
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Além de todas essas ações e investimentos diretamente relacionados ao sistema elétrico, a Cemig conta com um serviço de meteorologia, que prevê a ocorrência de tempestades. A partir do alerta meteorológico, é redimensionado o número de atendentes do Fale com a Cemig e de equipes prontas para realizar os serviços de restabelecimento de energia, de forma a atender a demanda extraordinária que surge com as chuvas. As equipes de plantão são também previamente acionadas e posicionadas estrategicamente nas unidades da empresa, para atuar com maior agilidade.
Neste ano, dependendo da previsão meteorológica e dos efeitos causados por uma tempestade, até 1.173 empregados podem ser acionados na região Leste. Além disso, a Cemig continua sendo a distribuidora de energia elétrica do Brasil com a maior central de atendimento a clientes. O Fale com a Cemig – 116 funciona 24 horas por dia, com capacidade para fazer mais de 220.000 atendimentos por dia, inclusive por meio do atendimento eletrônico.
Novo Centro de Operação
A Cemig inaugurou neste ano as instalações do novo Centro de Operação da Distribuição (COD), responsável pela operação da maior rede de distribuição da América do Sul, com mais de 500 mil km de extensão, e atendendo mais de 8,3 milhões de clientes. As novas instalações foram planejadas e construídas com a melhor tecnologia disponível, com duas fontes distintas de alimentação de energia e um grupo de geradoras a gás, trazendo ainda mais confiabilidade às operações. As redes de comunicação de dados e voz também foram aprimoradas com sistemas mais modernos e com maior disponibilidade.
Atualmente, o COD é responsável pela supervisão e controle da rede de distribuição da Cemig, com mais de 500 mil km de extensão, 16.796 km de linhas de distribuição, 393 subestações e 1.873 alimentadores de 13,8 kV. O Centro funciona 24 horas por dia, sete dias da semana, monitorando o sistema elétrico e coordenando toda a demanda de serviços programados e emergenciais para as equipes de campo.
Dicas de segurança durante tempestades
A Cemig destaca alguns procedimentos básicos de segurança que devem ser adotados durante as tempestades:
- Alerta! Caso alguém se depare com um cabo partido, é imprescindível que se mantenha distante do local, se possível não permitindo que outras pessoas se aproximem, e ligue imediatamente para o Fale com a Cemig, no telefone 116, que funciona 24 horas por dia.
- Retirar os equipamentos elétricos das tomadas, evitando riscos de queimar os aparelhos ou até à segurança das pessoas.
- Durante períodos de rajadas de ventos e descargas atmosféricas, as antenas de TV podem se desregular. Se isso acontecer, não suba nos telhados para ajustá-las, pelo risco de queda, de choque elétrico e de ser atingido por um raio.
- Se houver a necessidade de utilizar o telefone durante as tempestades, a melhor opção é o celular, desde que o aparelho não esteja conectado na tomada, ou o telefone sem fio.
- Evite a permanência em lajes altas ou locais descampados, jamais se abrigue embaixo de árvores e evite o uso do chuveiro elétrico.
- O raio provoca queimaduras gravíssimas e pode provocar parada cardiorrespiratória, que pode levar a pessoa à morte.