Manifestantes
Com cartazes pedindo que o poder público pare com os cortes, eles entregaram uma carta ao vereador Solimar José da Silva (SD), que foi lida pelo vereador Rodrigo Alexandre Assis Silva “Diguerê” (PV). No documento eles chamam o ato da prefeitura de “arboricídio” e criticaram a postura da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.
A carta cobra fundamentos nos laudos e pede a intervenção do Ministério Público para impedir a continuidade dos cortes.
“Questionamos a fundamentação técnica dos laudos e devida habilitação dos profissionais que que detém tal competência, uma vez que nenhum servidor do corpo técnico efetivo da Prefeitura emitiu o parecer com a devida fundamentação”, diz um dos trechos da carta lida em plenário.
O documento diz ainda que a manifestação é apartidária e a intenção é “o fortalecimento da gestão pública”. “Solicitamos a intervenção imediata do Ministério Público e demais autoridades competentes para impedir a continuidade desses serviços que estão sendo executados à revelia da vontade popular e que tome as devidas providências para a apuração do caso. Exigimos o cumprimento da legislação pertinente ao tema e que para cada árvore arrancada da cidade haja o replantio de outras tantas, conforme prevê o ordenamento jurídico do país e do município”, diz o documento.
Nos últimos dias diversas árvores protegidas por lei foram cortadas, como por exemplo Ipês Amarelos na praça conhecida como do Zoológico, no bairro Pará, além de outras espécies.