A diretoria do Cruzeiro eleita em outubro – que só assume oficialmente em janeiro – já está trabalhando para manter os jogadores do atual elenco. As principais negociações giram em torno do lateral-esquerdo Diogo Barbosa e do volante Hudson. Segundo apurou o Superesportes, o novo estafe do futebol celeste está confiante na permanência de Diogo Barbosa. Em relação a Hudson, a negociação é vista como complexa.
O Cruzeiro terá de pagar 1 milhão de euros (R$ 3,75 milhões) para o banco BMG caso queira comprar mais 25% dos direitos econômicos do lateral-esquerdo Diogo Barbosa. Conforme estabelecido no fim de 2016, a opção de compra pode ser exercida em qualquer momento do vínculo do atleta, que acabará em dezembro de 2018.
O BMG, contudo, pode negociar o atleta a qualquer momento caso receba uma oferta de 4 milhões de euros. Porém, conforme apurado pela reportagem, o banco só aceitaria vendê-lo por uma proposta superior a 7 milhões de euros.
Flamengo e Palmeiras são os principais interessados na contratação de Diogo Barbosa. Mas as cifras do negócio devem inviabilizar propostas oficiais dos times de Rio de Janeiro e São Paulo. O Cruzeiro acredita que a boa relação com o banco mineiro pode facilitar as tratativas. A ideia dos gestores da Raposa é comprar outros 25% dos direitos do lateral, parcelando em até dez meses.
Titular absoluto da lateral esquerda, Diogo Barbosa fez 58 jogos pelo Cruzeiro em 2017 e marcou um gol.
Hudson
O negócio envolvendo o volante Hudson é mais complexo. Para adquirir 50% dos direitos econômicos, o Cruzeiro precisará desembolsar 1,5 milhão de euros (R$ 5,6 milhões). Diante de uma situação financeira difícil e por causa do grande número de volantes no elenco, há uma corrente dentro da diretoria celeste que acredita que a compra seja inviável. Como Hudson vai completar 30 anos em 2018, a possibilidade de uma venda envolvendo valores vultosos para a Europa cai consideravelmente. Isso é levado em conta pela atual diretoria, assim como os salários do jogador durante os três anos de contrato.