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A televisão estatal iraniana disse que 452 pessoas morreram após o tremor, e ao menos 6.600 ficaram feridas. Autoridades locais estimam que o número de vítimas fatais aumentará à medida que as equipes de busca e resgate chegarem a áreas remotas do país.
Entre os mortos estão oito iraquianos – os demais são iranianos.
O terremoto foi sentido em várias províncias do oeste iraniano, sendo a mais atingida Kermanshah, que anunciou três dias de luto. Mais de 300 das vítimas estavam no condado de Sarpol-e Zahab, em Kermanshah, situado a cerca de 15 km da fronteira com o Iraque.
- RELEMBRE
Número de mortos no terremoto do Irã sobe para 328
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Terremoto em cidade iraniana na fronteira com Iraque deixa ao menos dois mortos
A TV estatal iraniana disse que o tremor causou grandes danos em alguns vilarejos com casas feitas de tijolo de barro.
Agentes de resgate seguem trabalhando para encontrar sobreviventes sob edifícios desmoronados.
O sismo também desencadeou deslizamentos de terra que atrapalham os esforços de resgate, disseram autoridades à TV oficial. Ao menos 14 províncias do Irã foram afetadas, segundo a mídia do país.
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, ofereceu seus pêsames nesta segunda-feira (13), ordenando que todas as agências do governo façam de tudo para ajudar os afetados.
O Instituto Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em ingês) disse que o terremoto teve magnitude de 7,3. Uma autoridade meteorológica do Iraque estimou a magnitude em 6,5, com epicentro em Penjwin, na província de Sulaimaniyah, situada na região do Curdistão e próxima da principal passagem de fronteira com o Irã.
Autoridades de saúde curdas disseram que ao menos oito pessoas morreram no Iraque e que no mínimo 68 ficaram feridas. Autoridades locais e de saúde iraquianas disseram que a área mais prejudicada foi o distrito de Darbandikham, próximo da divisa com o Irã, onde ao menos 10 casas desabaram e o único hospital foi gravemente danificado.
O tremor foi sentido até em Bagdá, no sul iraquiano, onde muitos moradores correram para fora de suas casas e prédios altos quando vibrações sacudiram a capital.
Cenas semelhantes foram vistas em Erbil, a capital do Curdistão, e em outras cidades do norte do Iraque próximas do epicentro.
Várias cidades do Iraque e do Irã ficaram sem eletricidade, e o medo de tremores secundários levou milhares de pessoas dos dois países às ruas e aos parques, apesar do tempo frio. (Com agências)