A
Em 2016, foram 925 socorros prestados. De janeiro a setembro deste ano, 543. No entanto, nesta época do ano, com temperaturas mais elevadas e início do período de férias, as ocorrências podem crescer, segundo os militares.
Vários fatores influenciam. Um deles é o fato do território mineiro não ser banhado pelo mar, o que faz com que um número menor de pessoas saiba nadar e frequente rios, lagos, piscinas e cachoeiras só ocasionalmente.
“Quando você não conhece bem o lugar em que pretende nadar, pode ser surpreendido por um nível de profundidade diferente, uma região de correnteza. E, pela falta de experiência, não conseguir se livrar do perigo”, diz o tenente dos Bombeiros, Pedro Aihara.
Outro fator agravante é a ingestão de bebidas alcoólicas. “Quando você bebe, perde o senso de perigo e se torna vulnerável. A pessoa está mais suscetível a um acidente, já que o poder de reação dela fica comprometido”, afirma Pedro Aihara.
PEQUENOS
Entre as crianças, é fundamental atenção redobrada. “Muitas vezes, a criança está em uma piscina, por exemplo, cercada de adultos e, teoricamente, todo mundo está olhando. Mas não há, de fato, uma pessoa responsável, atenta ao comportamento daquela criança. Nesse caso, um momento de distração pode ser fatal”, acrescenta o tenente.
Foi o que aconteceu com uma menina de 1 ano e seis meses em Esmeraldas, também na região metropolitana. Em agosto, a criança entrou na piscina de um sítio e se afogou. Na época, a mãe da garotinha relatou aos Bombeiros que se distraiu limpando a casa.
Os Bombeiros também alertam para os riscos das atividades aquáticas, como lanchas e jet skis, sem equipamentos de proteção. A corporação reforça a necessidade de boias e coletes salva-vidas. Em Paraguaçu, no Sul de Minas, também em agosto, dois jovens morreram após caíram na água quando andavam de moto aquática em Furnas. Ambos estavam sem coletes.
Portal HD