Os servidores do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), de Itabira, decidiram em reunião realizada na terça-feira (14), que irão realizar laudo contestando o que foi apresentado pela Prefeitura para determinar o corte da insalubridade de parte dos operadores de estações de tratamento, laboratório, e manutenção.
A ação foi decidida durante reunião com membros do Sindicato dos Trabalhadores e Servidores Públicos Municipais de Itabira (Sintsepmi). Servidores e sindicalistas discutiram a decisão anunciada pela Prefeitura e o SAAE e não descartaram o início de uma greve, caso a autarquia não volte atrás da decisão.
A realização de arcar com os custos de um laudo foi tomada pelos servidores depois que o Sindicato da categoria explicou que não teria como pagar pelo serviço. Priscila Miranda Xavier Costa, presidente do Sintsepmi, apresentou as dificuldades financeiras de pagar os laudos por conta do fim da contribuição sindical, efeitos da reforma trabalhista.
Como contrapartida o sindicato realizará uma pesquisa de preços com empresas de segurança do trabalho para verificar o menor preço para a realização dos serviços (laudos). Uma nova assembleia deve acontecer após o levantamento de preços.
OUTRO LADO
De acordo com o SAAE e a Prefeitura, houve mudanças na classificação dos servidores. Uma perícia contratada pelos órgãos determinou o corte dos benefícios. Ainda segundo o SAAE e a Prefeitura, a perícia apontou que a maioria dos trabalhadores não teriam mais direito a receber insalubridade.