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A taxa de desocupação dos pretos foi de 13,8% e a dos pardos, 14,3%, segundo o IBGE. Trata-se de patamares bem superiores ao desemprego entre brancos, de 9,4%. A taxa média geral de desocupação ficou em 12,3%, mantendo-se frente ao segundo trimestre.
Quanto aos rendimentos, em Minas a população de pretos ou pardos ganha 63,3% do vencimento obtido pelos brancos. O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos pelas pessoas ocupadas no estado foi estimado pelo IBGE em R$ 1.864, no 3º trimestre de 2017. No Brasil, a renda média do trabalho também apresentou estabilidade, sendo estimado em R$ 2.115.
Além dos pretos e pardos, as mulheres sofrem mais no mercado de trabalho em Minas. Do total de 1,37 milhão de desocupados no estado, 48,2% eram homens e 51,8% mulheres no terceiro trimestre. Portanto, as mulheres representam mais da metade do total.
Sem carteira
A força de trabalho em Minas Gerais era composta por cerca de 11,2 milhões de pessoas, das quais 55,1% eram homens e 44,9% mulheres. O total de pessoas ocupadas no 3º trimestre de 2017 foi estimado em 9,8 milhões, apresentando estabilidade estatística em relação ao trimestre anterior.
Em relação ao período de julho a setembro de 2016, houve queda de 6,4% do número de empregados no setor privado com carteira e aumento de 9,2% do total de empregados no setor privado sem carteira.
Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), o desemprego atingiu 16,2% no 3º trimestre de 2017, mantendo-se estável em relação ao 2º trimestre.
A taxa de desocupação no município de Belo Horizonte foi de 14,5% neste último trimestre. (Da Agência Brasil)