Começou
Os organizadores do evento e especialistas em varejo ouvidos esperam mais um recorde de vendas e alguns arriscam até um faturamento superior ao do Natal, com consumidores aproveitando para antecipar as compras.
Mas eles ponderam que, apesar de uma ligeira melhora da confiança e do cenário macroeconômico em relação à edição de 2016, ainda não dá para falar em uma “Black Friday da retomada” e muitas empresas devem aproveitar a data para tentar desovar produtos encalhados.
Para dar conta do movimento, algumas lojas diluíram as promoções em mais dias, abrem mais cedo nesta sexta (até mesmo de madrugada) e têm “operações de guerra” para entregar os pedidos feitos online.
Os entrevistados destacam o aumento da procura dos consumidores por descontos em viagens e serviços, além de produtos inusitados como pneus. Os campeões de busca, porém, continuam sendo os eletrônicos– categoria na qual não dá para se esperar promoções extravagantes.
A visão de que o evento amadureceu e o setor está mais preparado para encará-lo é compartilhada por outros especialistas.
Em 2013, 8,5 mil queixas de consumidores foram registradas durante a Black Friday no ReclameAqui. Foi o primeiro ano em que o site fez esse monitoramento. Em 2014, as reclamações explodiram para 12 mil. No ano passado, o número reduziu para 2,9 mil.
Efeito menor no mundo físico
A data de promoções coletivas já a segunda mais importante no calendário das lojas online, atrás apenas do Natal, mas ainda perde para o Dia das Mães no varejo físico. (Com G1)