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“Nossa opinião é negativa: em vários ocasiões destacamos que a pressão das sanções se esgotou e que as resoluções que determinaram sanções implicavam necessariamente retomar um processo político e retomar as negociações”, afirmou o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, segundo a France Presse.
‘Próximo da guerra’
A embaixadora americana na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, pediu a toda a comunidade internacional que rompa relações diplomáticas com Pyongyang, que paralise todas as importações e exportações e que expulse todos os funcionários norte-coreanos do seu território.
Ainda na quarta-feira (29), Nikki Haley afirmou durante reunião do Conselho de Segurança da Organização da ONU que os EUA não buscam um conflito, mas, se ele acontecer, será pelos “reiterados atos de agressão” por parte da Coreia do Norte. “E se houver uma guerra, não se equivoquem, o regime norte-coreano será totalmente destruído”, frisou.
Para a diplomata, o último lançamento do míssil intercontinental feito pela Coreia do Norte deixou mundo próximo da guerra.
Míssil intercontinental
Na terça (28), a Coreia do Norte lançou o míssil Hwasong-15, que voou por mil quilômetros até cair no Mar do Japão, alcançou mais de 4.000 km de altitude, o que representa a máxima altura atingida até o momento por um projétil norte-coreano. A emissora de TV KCTC anunciou que o projétil é capaz de atingir “todo o território norte-americano”. Nesta quarta, a agência norte-coreana KCNA divulgou imagens do lançamento do míssil e do líder Kim Jong-un comemorando o teste.
Sanções
Em 15 de setembro, a Coreia do Norte lançou um Hwasong-12, míssil de alcance intermediário, que sobrevoou o Japão e caiu no Oceano Pacífico. A comunidade internacional condena os disparos de mísseis e considera os programas nuclear e balístico da Coreia do Norte violações contra as resoluções da ONU.
No dia 11 de setembro, o Conselho de Segurança da Organização impôs, por unanimidade, a proibição das exportações de produtos têxteis do país e limitou as importações de petróleo. Aquela foi a nona resolução de sanções aprovada por unanimidade pelo conselho de 15 membros desde 2006 sobre os programas de mísseis balísticos e nuclear da Coreia do Norte.
As sanções mais recentes foram uma resposta ao teste com uma bomba de hidrogênio, o sexto teste nuclear do país dos últimos 11 anos, ocorrido em 3 de setembro. (Por France Presse/informações do G1)