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Segundo o secretário municipal de Obras, Ronaldo Lott, que participou da reunião de comissões a convite dos vereadores, para elaborar o projeto executivo da obra será preciso quebrar algumas estruturas e fazer intervenções invasivas. Seria necessário, então, mudar o atendimento para outro endereço com três ou quatro meses de antecedência ao início da obra efetivamente.
Membros da comunidade presentes na reunião questionaram a definição de prazos e cobraram garantias de que o PSF volte a funcionar no bairro após a reforma. A superintendente de Ações em Saúde, Heloisa Helena Martins, garantiu que o funcionamento será restabelecido assim que a obra ficar pronta.
Prazo e recurso
Perguntado sobre prazos, o secretário Ronaldo Lott citou a burocracia. Ele disse que a obra, em si, não demora mais do que sete meses. O período que antecede o serviço, entretanto, é o que mais demanda tempo: liberação de recurso, abertura de licitação, homologação, tramitação em diferentes setores da administração pública, etc. O dinheiro, segundo ele, é proveniente de uma emenda parlamentar e deve ser liberado em maio do ano que vem.
Atendimento
Conforme Heloisa Helena, duas propostas foram feitas aos moradores do Clóvis Alvim I e adjacências sobre a mudança provisória do atendimento. Uma delas é transferir a equipe para o PSF do Betânia, um imóvel próprio recém-construído – a sugestão foi descartada por “não ser justa” com os moradores do referido bairro.
A outra proposta, que também encontra resistência, é fazer uma redivisão de área: parte da comunidade seria atendida no PSF do Betânia e parte no PSF do Juca Batista/Água Fresca. Os moradores que seriam encaminhados ao Juca Batista/Água Fresca estão reticentes quando à medida e querem outra alternativa. Durante a reunião, surgiu a ideia de usar a associação de bairros, sugestão que ainda será avaliada.