A Fundação Comunitária de Ensino Superior de Itabira (Funcesi), e a Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agropecuária de Itabira (Acita), se uniram numa atividade de extensão desenvolvido pela faculdade, criando um ponto, dentro do campus da instituição de ensino, para coleta de lixo eletrônico.
O objetivo é recolher e “minerar” os materiais que ainda poderão ser reaproveitados em equipamentos eletrônicos. Atualmente são dois pontos de coletas no campus da Funcesi, e um terceiro instalado no prédio da Acita. A coordenadora do projeto, a professora Maria Auxiliadora Lage, acredita que com o novo ponto, instalado na Acita, o projeto recolha p dobro de lixo eletrônico. Na primeira fase já foram recolhidos quase mil quilos, uma tonelada, de material. “A maioria dos eletrônicos tem produtos de alto valor comercial que podem ser reaproveitados. Em cada tonelada de lixo eletrônico, conseguimos tirar, em média, 20 gramas de ouro. Ainda existem o plástico, a prata e vários outros metais que podem ser reaproveitados. Alguns são altamente tóxicos e não podem ser descartados de qualquer maneira”, ressaltou a professora.
Todo o lixo eletrônico recolhido é encaminhado para uma empresa de Betim (Emile), na região metropolitana de Belo Horizonte. Na empresa acontecem a desmontagem e separação dos materiais. O material plástico eles transformam novamente em matéria prima, que é utilizada para fazer placas de sinalização e até bandeiras. Já o material metálico é reciclado em indústrias de metais. As placas de circuitos são vendidas a empresas internacionais.
Os pontos de coletas estão preparados para qualquer lixo eletroeletrônico de pequeno porte. (Da Redação Via com informações do Diário de Itabira)