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Maurício Martins considera o aumento no índice de empregabilidade como um fator que contribui para o crescimento nas vendas. De acordo com ele, a economia oscilou no primeiro semestre, mas “houve uma melhora no segundo”.
“O comércio teve em 2017 momentos bons e momentos difíceis, tivemos momentos de muito desemprego mas, no segundo semestre tivemos uma esperança maior, o emprego subiu um pouquinho e agora estamos em um bom momento”, avaliou.
Ao falar do aumento nas vendas de fim de ano em comparação aos dias comuns, ele não destacou um percentual, mas informou que dependendo do setor as vendas podem aumentar de 5 à 10 vezes mais.
Outro fator que contribui para este aumento nas vendas, disse Maurício Martins, é a utilização do 13º salário para compras de fim de ano. Utilizando uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais brasileiras, ele afirmou que em Itabira uma grande parcela da população utilizará o 13º para realizar as compras.
“A pesquisa mostra que cinco em cada dez brasileiros que vão comprar presentes no Natal pretendem utilizar o 13º nas compras, sendo que 45% pretendem utilizar apenas uma parte e 4% todo o valor. Em Itabira este número não será diferente, as pessoas tendem mesmo a utilizar uma parte do 13º para realizar as suas compras, o que sem dúvida dará um grande boom em nossa economia”, estimou.
Troca de presentes
O presidente da CDL Itabira também deu importantes dicas para os consumidores na hora da troca dos presentes. Segundo ele, o comércio fica mais movimentado a partir do dia 20 de dezembro, o que pode prejudicar as trocas. O mais comum é os consumidores procurarem os estabelecimentos após o Natal, quando o movimento diminuiu.
“O comerciante tem que atender bem, mesmo que seja troca, tem que ser feita com boa vontade, é muito importante trocar depois do Natal, com mais tranquilidade, por que se for fazer a troca perto do Natal será com mais tumulto. O grande problema depois do Natal são as poucas opções, mas se puder aguardar, o consumidor terá mais tranquilidade com um fluxo menor de pessoas”, considerou ele.