ÔNIBUS DE TURISMO – Acidente mata 12 no México; há brasileiros feridos, diz agência

O ônibus transportava 31 passageiros, entre brasileiros, americanos, suecos e italianos segundo a companhia de turismo Costa Maya. Os mortos são 11 turistas – entre eles uma criança – e um guia mexicano. As nacionalidades dos turistas mortos ainda não foram divulgadas oficialmente.

Segundo a AFP, três brasileiros estão entre os feridos.

A Royal Caribbean Cruises informou que os turistas envolvidos no acidente chegaram a Quintana Roo nos navios Celebrity Equinox e Serenade of the Seas. Eles haviam partido, respectivamente, de Miami em 16 de dezembro e de Fort Lauderdale em 15 de dezembro.

O acidente aconteceu no trecho entre Cafetal e Mahahual, quando o grupo de turistas se dirigia ao sítio arqueológico de Chacchobén, situado a 70 km de Chetumal, a capital do estado de Quintana Roo.

Dados preliminares indicam que o motorista perdeu o controle do veículo e saiu da estrada, o que fez com que o ônibus tombasse. O motorista, cujo nome não foi divulgado, foi detido.

De acordo com a Procuradoria-Geral de Quintana Roo, dez turistas morreram no lugar do acidente, e outros dois em um hospital próximo. Dos feridos, sete já foram levados aos seus navios de cruzeiro, mas 13 permanecem internados. Não há informações sobre o estado de saúde desse grupo.

Mahahual, 350 km ao sul de Cancún e próximo da fronteira com Belize, é uma região turística onde chegam diversos navios de cruzeiro internacionais.

“O capotamento do ônibus ocorreu nas primeiras horas da manhã e de imediato as autoridades foram avisadas (…) para os trabalhos de resgate pertinentes”, destacou a companhia turística.

Em sua conta no Twitter, a Royal Caribbean deu condolências. “Estamos fazendo tudo o que podemos por nossos hóspedes, inclusive assistência médica e transporte”, destacou.

A empresa de cruzeiros foi fundada na Noruega e mantém escritórios em Miami.

De Mahahual, que também tem uma zona de praias e restaurantes, partem diversos passeios turísticos para os visitantes que chegam nos cruzeiros e são a principal fonte de renda do porto.