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Veja o que esperar do tempo na nova estação:
La Niña
“A principal característica deste verão é o fenômeno La Niña, que deixa as águas mais frias no Pacífico Sul, até março. Essas águas mais frias geram circulações na América do Sul”, disse Expedito Rebello, coordenador do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). São cerca de 10 mil km de águas geladas, que começam na costa do Peru.
Rebello diz que o fenômeno irá influenciar principalmente Sudeste e Centro-Oeste, além de parte do Norte, com a ocorrência de mais chuvas.
“As temperaturas são altas normalmente nesta época do ano, mas, por causa dessas chuvas, elas podem ser um pouco abaixo no normal nessas regiões”, aponta.
O Nordeste estará envolvido em outro sistema, uma zona de convergência intertropical. “Nós temos um problema grave na região Nordeste do Brasil. Estamos desde 2012 com chuvas bem abaixo da média”.
“O Atlântico está com temperaturas mais frias do que a média perto da região Nordeste. Isso faz com que as chuvas sejam inibidas”, explica. “Provavelmente vamos manter isso de ter chuvas abaixo do normal”.
O meteorologista também diz que o tempo na região Sul durante este verão deve revezar com períodos de chuva e de sol.
“A região sul deve se caracterizar por irregularidade: chove muito em poucos dias e, depois, muitos dias sem chuva”.
Destaques
De acordo com o Climatempo e com o Inmet, o verão 2017/2018 deve ter algumas características principais:
- Maior parte da chuva no Sudeste e Centro-Oeste deve acontecer na primeira metade da estação
- Janeiro será o mês-chave para os estados do Centro-Oeste e Sudeste com 10 a 15 dias de chuva
- Fevereiro deve ser o mês mais quente em todo o Brasil
- O Sul deve ter chuva abaixo da média, mas sem ficar totalmente na secura, com longos períodos sem sol
- Muita chuva na Região Norte
- Muito calor e pouca chuva no Nordeste