O motorista do veículo, um refugiado afegão de 32 anos que não foi ainda interrogado oficialmente, tem um histórico de “problemas mentais e de abuso de drogas”, disse Turnbull, em entrevista coletiva.
Para ele, a ação foi um ato “isolado”, “deplorável e covarde”, mas ressaltou que as investigações indicam que o detido não está vinculado “questões políticas ou grupos extremistas”, embora nada esteja totalmente descartado.
“O terrorismo é violência com motivações políticas. Por enquanto, a polícia não está convencida de que podem descrevê-la como tal, embora (o detido) tenha feito referência ao que ele percebe como os maus-tratos aos muçulmanos como justificativa dos seus atos”, disse o governante.
A polícia de Victoria subiu de 19 para 20 o número de feridos na ação, 18 dos quais foram hospitalizados, incluindo um menino de 4 anos de nacionalidade sul-coreana.
Em comunicado, a polícia disse que 14 pessoas permanecem internadas no hospital, enquanto que das quatro que estavam em estado crítico, três seguem nessa condição, um idoso australiano e dois cidadãos sul-coreanos.
Entre as nove vítimas estrangeiras, também tem um venezuelano, de 40 anos, morador de Melbourne, que se encontra em estado “grave, mas estável”.
Após o incidente, um segundo homem de 24 anos que foi preso enquanto gravava o fato e com uma mochila contendo várias facas, foi posto em liberdade.
O fato aconteceu perto da avenida onde, no dia 20 de janeiro, ocorreu outro atropelamento, onde morreram seis pessoas, entre elas uma criança e um bebê, e mais de 30 ficaram feridas.
Dimitrious Gargasoulas, preso por esse acidente, fugia da polícia quando jogou o carro contra os pedestres e enfrenta acusações de assassinato e tentativa de homicídio.
Da Agência EFE