Adeptos do turismo ecológico em Minas Gerais contam com importantes novidades no acesso a duas cachoeiras bastante procuradas por turistas no estado. As trilhas para as cachoeiras do Tabuleiro e Rabo de Cavalo, ambas no Parque Estadual da Serra do Intendente, em Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas, passaram por obras e agora contam com infraestrutura que facilita a caminhada para os dois atrativos do parque. Escadas, corrimãos e pontes prometem tornar mais tranquila a jornada dos turistas, principalmente no Tabuleiro, onde alguns trechos eram de acesso considerado difícil devido à declividade, agora amenizada com a nova estrutura.
As visitas pelas trilhas revitalizadas já estavam liberadas desde julho para a cachoeira Rabo de Cavalo, mas só foram retomadas para o Tabuleiro em 20 de dezembro, momento da inauguração oficial dos dois caminhos reformados. A trilha para Tabuleiro precisou ser fechada em maio para viabilizar as obras e só foi reaberta no mesmo momento da inauguração das novas estruturas. Segundo a analista ambiental do Instituto Estadual de Florestas (IEF) Cristiane Fróes, a situação melhorou bastante, pois o caminho para acessar o poço da cachoeira do Tabuleiro era considerado difícil. “Não era qualquer um que conseguia chegar. Em vários pontos o turista tinha que usar as mãos e agora não é mais necessário. A tendência é aumentar a visitação”, afirma Cristiane.
As obras para dotar as trilhas para as duas cachoeiras de melhor infraestrutura custaram cerca de R$ 1 milhão e foram custeadas pela Anglo American, mineradora que atua na região de Conceição do Mato Dentro, por meio de condicionantes ambientais para as atividades da empresa. O Parque Estadual da Serra do Intendente é uma opção de viagem para quem busca os atrativos das montanhas mineiras. Ele fica a 260 quilômetros de Belo Horizonte, na cidade de Conceição do Mato Dentro. A cachoeira do Tabuleiro é considerada a maior de Minas Gerais, com queda de 273 metros, que também a coloca como a terceira maior do Brasil, perdendo apenas para a Cachoeira do Aracá, no Amazonas, com 365 metros, e para a Cachoeira da Fumaça, de 340 metros, na Chapada Diamantina, na Bahia.
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