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Trinta por cento é o percentual de queda no número de voluntários que doam sangue. Estão em situação crítica as bolsas de sangue de tipo O+ e O-. A fundação deu estado de alerta para os estoques dos tipos A+, A-, B- e AB-.
“Nesta época que as pessoas estão preocupadas em programar sua viagem de férias, o comparecimento cai, da mesma forma os acidentes aumentam nas estradas e a nossa demanda de sangue também aumenta nos hospitais”, disse a assistente da Gerência de Captação de Doadores da Hemominas, Viviane Guerra.
O vigilante João Henrique Romeiro, que não doava sangue há 20 anos, foi a um hemocentro para atender um pedido de doação e promete voltar. “Agora, de três em três meses, vou vir aqui fazer a doação porque meu tipo necessita bastante. Não me custa nada e eu estou ajudando o próximo”, disse.
Para doar sangue é preciso ter entre 16 e 69 anos, não ter tido hepatite após os 11 anos de idade, não ter consumido álcool nas últimas 12 horas, ter mais de 50 quilos, ter se alimentado e se hidratar adequadamente.
“Eu sempre procuro doar, principalmente nesta época de festas porque precisa muito”, disse o salgadeiro Melk Sedeque. Ele aproveitou para mandar um recado para a mulher, que tem um tipo de sangue muito procurado: O-. “Jéssica vem doar, é um furinho só, é rapidinho e não dói. O negócio é vencer o medo”, faz o apelo.
O hemocentro de Belo Horizonte funciona de segunda a sábado, das 7h às 18h. As doações de sangue podem ser agendadas pelo telefone 155 ou pelo site da Fundação Hemominas. No cadastro, o voluntário escolhe a cidade e o posto de coleta.
Globo Minas