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Muitas vezes pensamos que temos e/ou que somos pouco. Muitas vezes deixamos de fazer a diferença por acreditar que não conseguiremos mudar as coisas. Muitas vezes culpamos outras pessoas pelo insucesso pessoal.
Se a aliança dissipar / E se a sentença foi só desamor / A tormenta aumentará.
2017 ainda vem sendo um bom ano. Neste ano experimentamos diversas atitudes inspiradoras. Aqui mesmo em nossa cidade tivemos um casal que desejava se casar. A barreira: situação financeira. Os mesmos buscaram realizar seu sonho recolhendo latinhas. Conseguiram!
Aqui do ladinho… em BH… mais precisamente na UFMG: foi desenvolvida uma vacina anticocaína e crack. Essa vacina busca auxiliar na extinção da dependência química. Trabalha realizando o bloqueio das substâncias que fazem efeito no cérebro. Os testes em seres humanos começam em 2018. Estamos no caminho certo para diminuir os impactos deste problema de saúde pública.
Em nível nacional, temos que destacar o fato de que o SUS começou a distribuir gratuitamente um medicamento que impede a propagação do vírus HIV. Inicialmente, este remédio será direcionado a grupos de risco (profissionais da saúde, homens que se relacionam com homens, transexuais e casais sorodiscordantes – quando somente um dos dois é portador da AIDS). Num segundo momento, a distribuição alcançará mais e mais pessoas.
Cabe frizar aqui que a AIDS ainda não tem cura. O melhor meio de prevenção é o uso de preservativos. O medicamento citado acima busca impedir que uma pessoa portadora de HIV repasse o vírus a outra.
Em nível mundial, o instituto de pesquisas inglês Ipsos Mori realizou uma pesquisa chamada The Perils of Perception 2017 – Os perigos da percepção em 2017 (tradução literal). Foram realizadas quase 30 mil entrevistas em 38 países diferentes. Foi verificado que as pessoas acreditavam que o mundo estava muito pior do que realmente se apresenta. Tal fato se deu, principalmente por falta de conhecimento acerca de informações e/ou acesso e crença em notícias publicadas em meios de comunicação duvidosos e/ou dotados de interesses.
Mas não é só! Os mesmos pesquisadores verificaram que a atualidade da raça humana nos condiciona a armazenar mais informações negativas. Nosso cérebro recebe e processa as informações de modo diferente. Assim, diante de imagens negativas a atividade elétrica cerebral é muito mais intensa. E tal situação não passa pelo viés da sobrevivência, mas sim pelo reiterado acesso a este tipo de dado.
Amanhecerá / De novo em nós / Amanhã Será!
É importante nos atentarmos, cada vez mais, sobre as fontes das notícias que nos chegam. Ademais, boa parte da imprensa insiste em sensacionalismo e nos mergulha em um oceano de desmotivação e negatividade. Proponho nos afastarmos.
Já longe de tanta fumaça / Menina que manda seus beijos com graça / me faça rir, me faça feliz (…) Me faça um gesto / me faça perto
Estamos nos aproximando de um encerramento de ciclo e início de outro. É momento de rever nossos pensamentos, palavras e atos. Pouco importa se o prefeito será o mesmo, se alguns vereadores vagam ao sabor do vento, se o seu chefe ainda não reconheceu o seu valor ou se seus empregados não enxergam o quanto você se desdobra para mantê-los no posto de trabalho. O que importa é: façamos a diferença! Não podemos esperar os resultados de nossas ações como condicionantes para materializar. Somos mais. Podemos mais. Cidadania é isso aí.
*Glaucius Detoffol Bragança, Advogado, Pós Graduado em: Direito Processual e Material do Trabalho, Direito Constitucional, Direito Tributário e Planejamento Tributário. Sócio Administrador de Guerra e Bragança Sociedade de Advogados com sede em Itabira – MG
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1 comentário
Parabéns pelo texto,Glaucius!
Precisamos equilibrar a balança da informação com noticias positivas.
Nossos meios de comunicação ainda não se conscientizaram sobre a influencia que noticia negativa/positiva que exercem sobre nós.
A cada 1 noticia boa, sao 9 ruins, minando nossas expectativas positivas.
TFA!