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A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) informou em nota que a situação no local foi “controlada” depois que o Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), com o apoio da PM, invadiu o local. Segundo o órgão, por volta das 7h um “procedimento de revista” começou a ser feito.
O conflito começou por volta das 4h30 desta sexta-feira, quando tiros começaram a ser ouvidos na região do Complexo Prisional. De acordo com o assessor de comunicação da PM, o tenente-coronel Marcelo Granja, o conflito começou em alas que ficam ao fundo da penitenciária e foi “rapidamente” identificado pelos agentes.
“Houve uma intervenção de forma rápida, enérgica, por parte, tanto da Polícia Militar, quanto do Gope. O presídio já está tomado, não há relato de nenhuma morte, nenhuma vítima. As forças de segurança já entraram no momento em que houve uma movimentação estranha. Agora vamos passar para a parte de vistoria”, disse o tenente-coronel.
De acordo com a corporação, foram deslocados policiais dos batalhões de Choque, Operações Especiais, Grupo de Radiopatrulha Aérea, além da cavalaria da corporação para a POG. Equipes do Corpo de Bombeiros também acompanharam a movimentação no presídio.
Semana de conflitos
A primeira rebelião ocorreu na última segunda-feira (1º), no presídio onde ficam presos do regime semiaberto. Detentos invadiram alas rivais por meio de um buraco feito na parede de uma das celas, que ficaram destruídas após a ação. Nove pessoas morreram.
Na noite de quinta-feira (4), presos da Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto fizeram uma nova rebelião. A polícia interveio e controlou a situação. Não houve mortos ou feridos, mas um reeducando fugiu.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que várias equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer) e do Choque foram enviadas para controlar a ação. A área em volta da unidade foi isolada por policiais.
Em nota, o Governo de Goiás tratou o caso como uma “tentativa de invasão de presos da ala C nas alas A, B e D”. Disse que o serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública já monitorava a situação e que “houve tentativa de explosão de uma granada e troca de tiros”, situação controlada pelos policiais.