Agora,
A informação foi dada pela médica Taciana Torres de Magalhães, na quarta-feira (3), durante reunião do Conselho Municipal de Saúde. A intenção, disse a médica, é incluir o usuário na rede pública para que ele tenha acesso aos medicamentos. A notícia foi publicada na edição desta sexta-feira (5) no jornal Diário de Itabira e em entrevista ao veículo, onde ela explica que os usuários com receitas privadas só receberão os medicamentos se vierem com um relatório constando informações adicionais. Este modelo, ainda segundo a médica, está sendo implantado em um projeto no Posto Pedreira I. “As agentes já estão nas ruas informando os moradores, que se vierem com uma receita “não” SUS, tragam também o relatório. Se ele está na frente do médico e vai sair com um papel, que saia com dois. É nossa obrigação relatar para o paciente o que ele tem”, disse a médica em entrevista ao jornal.
De acordo com a superintendente de Ações em Saúde, Heloísa Helena Martins, a ação é uma forma de integrar mais o paciente no sistema público.
“Garantir o acesso universal do cidadão ao SUS não diz respeito apenas à atenção farmacêutica. Na verdade, estamos nos organizando e pensando para saber como vamos fazer o acolhimento do usuário ao SUS, não só para a assistência farmacêutica, mas também para o acompanhamento de sua saúde no dia a dia. Não estamos lá para trocar receita. Queremos que o usuário entre na rede”, disse ela.