Três títulos importantes nos últimos anos, o Campeonato Brasileiro (2015), a Copa do Brasil (2016) e a Copa Libertadores da América (2017). Com esse currículo recente invejável, o lateral-direito Edílson chega à Toca II e afirma querer muito mais nesses próximos três anos de contrato.
“Com uma certa idade, ficamos mais experientes e temos o desejo de conquistas. O que nos sustenta é o dinheiro que o clube nos paga. Mas o que nos move são os títulos que o clube conquista. Quero me tornar ídolo aqui. O que me move é esse prazer de conquista”, disse o novo camisa 22 cruzeirense, que ressaltou a importância de vencer a Libertadores, mas chamou também a atenção para as outras competições.
Em 2018 o Cruzeiro terá em seu calendário importantes competições além da Copa Libertadores, como o Campeonato Brasileiro e a Copa do Brasil. Edílson, em sua primeira entrevista como jogador celeste, disse que o clube tem que pensar grande em relação às competições que virão pela frente.
“É muito pouco a gente pensar em um só campeonato. A Libertadores é importante, mas temos que ganhar o Mineiro, a Copa do Brasil e o Brasileiro também. O Brasileiro é um dos mais difíceis do mundo. Começa com 12 times podendo conquistar, depois que vai definindo quem é quem. A gente sabe que é muito difícil ganhar tudo, mas queremos estar focados e ganhar o máximo de títulos possíveis”, completou.
Desde o começo de sua carreira Edílson enxerga mudanças positivas em seu futebol. Segundo o lateral, a maturidade o fez entender que era preciso melhorar o que ele tinha de deficiência técnica.
“Durante esses quatro anos (entre passagens no Botafogo, Corinthians e Grêmio) eu tentei corrigir minha carência defensiva e pude aprender bastante com o Tite no Corinthians. Evoluí bastante nisso. Durante o jogo, tento ter uma regularidade ofensiva e defensiva. Cresci bastante nesses anos, evoluí como jogador e por isso visto a camisa de um grande clube novamente”, analisou.
Um dos pontos fortes de Edílson tem sido as cobranças de faltas. Em 2017 o jogador, que tem como uma de suas características o chute forte, marcou três gols dessa forma pelo Grêmio.
“Durante esses quatro anos eu tentei corrigir minha carência defensiva e pude aprender bastante com o Tite no Corinthians. Evoluí bastante nisso. Durante o jogo, tento ter uma regularidade ofensiva e defensiva. Cresci bastante nesses anos, evoluí como jogador e por isso visto a camisa de um grande clube novamente”, declarou o camisa 22.
“Ano passado fiz alguns gols de falta. A gente treina. Tudo na vida é treinamento. Claro que tem o dom que Deus nos deu de bater mais forte na bola, mas isso exige treinamento, tem que estar forte nas pernas para acertar. Preciso estar concentrado. Não tem muito segredo, é questão de treino e concentração”, disse.
Como surgiu o convite do Cruzeiro?
Na coletiva desta sexta-feira (12) na Toca II, Edílson, que há havia passado pelo centro de treinamento semanas atrás – precisou terminar o período legal de férias e por isso só retornou nesta semana -, explicou como decidiu por sair da zona de conforto no Grêmio e acertar com o Cruzeiro.
“A primeira conversa foi com o Itair (Machado, vice de futebol). Sentei frente a frente com ele, que me mostrou o sincero desejo de contar comigo. Eu, naquele momento, não imaginava sair do Grêmio. Quando comecei a conversar, senti a satisfação dele me contratar. Pensei nisso e logo em seguida falei com meu representante que queria ir (ao Cruzeiro). Fui muito honesto com o presidente do Grêmio, e ele foi honesto comigo durante minha passagem. Esse desafio é grande, estou feliz. Desafio do tamanho do Cruzeio, do tamanho da minha vontade”, comentou. (Hoje em Dia)