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Marcelo Djian praticamente descartou a chegada de um novo reforço durante o Campeonato Mineiro. O diretor de futebol do Cruzeiro afirmou que pelo que foi conversado entre a cúpula celeste e a comissão técnica, o momento agora é de observar a colocação dos novos jogadores no elenco campeão da Copa do Brasil de 2017. A única chance, de acordo com o dirigente, é caso algum jogador tenha lesão inesperada ou tenha negociação iminente com a Europa, o que não é o caso.
“O elenco está praticamente fechado com a chegada do Mancuello. É claro que existem possibilidades, lesões que podem acontecer, reposição, ou até mesmo algum jogador que seja vendido na janela de verão da Europa (em julho), mas a princípio não. Eu acredito que não”, disse o dirigente durante a festa de lançamento do Mineiro. “A princípio pra início de ano estão encerradas as contratações, pelo menos foi o que conversamos. Não deve chegar outro jogador. A não ser que seja uma situação que não envolva desembolsar um valor grande para uma transferência. Se tiver alguma possibilidade boa de mercado, de um jogador retornando e que seja apenas por salário, pode até ser. Mas fora isso eu acho difícil”, complementou.
Para 2018, o Cruzeiro já anunciou as contratações dos laterais Edilson (ex-Grêmio), Marcelo Hermes (ex-Benfica) e Egídio (ex-Palmeiras); dos meio-campistas Bruno Silva (ex-Botafogo) e Mancuello (ex-Flamengo), além dos atacantes Fred (ex-Atlético) e David (ex-Vitória). Deixaram a Toca da Raposa II os laterais Lennon (rescisão de contrato), Bryan (emprestado ao Vitória) e Diogo Barbosa (vendido ao Palmeiras), o volante Hudson (que retornou ao São Paulo) , além dos meia-atacantes Alisson (Grêmio) e Elber (Bahia).
Arrascaeta fica?
A velha conversa de que não existe jogador inegociável no mercado foi repetira por Marcelo Djian na noite dessa segunda-feira. Ele ressaltou as qualidades de Arrascaeta e disse que o jogador é um dos poucos do atual elenco que podem render cifras altas em caso de negociação com a Europa. “A chance de ser vendido é muito grande”, disse. Ele afirmou, porém, que a preferência é por uma negociação apenas depois da Copa do Mundo, no segundo semestre.
“O Arrascaeta é um jogador jovem e de uma qualidade enorme, é um dos poucos jogadores que realmente têm mercado. Ele, Murilo… A situação do Arrascaeta a gente sabe que a chance de ser vendido é muito grande, até por isso estamos já reforçando a equipe porque a gente sabe que pode sair. Se vier uma proposta boa, principalmente no meio do ano, acho que o clube tem que estudar, se vale a pena ou não (…) A gente sabe que ele deve disputar a Copa, e se fizer um bom torneio e aparecerem propostas, é questão de nós analisarmos a parte financeira, o custo benefício, ainda mais se estivermos na Libertadores”, complementou.