Começou
A base do castramóvel, da ONG Ajuda, é o estacionamento da Câmara Municipal. De acordo com o vereador Neidson Freitas, o mutirão é uma ação efetiva de controle populacional de animais no município. “Estamos falando de saúde pública. Os cães que estão nas ruas doentes, passando fome e sendo maltratados vieram de uma residência. Então, mais do que castrar, estamos trabalhando a conscientização da população sobre a guarda responsável. Precisamos de mais castração e menos abandono”, afirmou Neidson.
De acordo com a coordenadora da ONG Ajuda, Muriele Paiva, o mutirão é o exemplo de que é possível desenvolver políticas públicas em defesa da causa animal. “A gente vem à cidade para mostrar ao poder público local que dá, sim, para desenvolver um projeto eficiente para controlar o crescimento desordenado de animais. Só a castração vai reduzir o número de cães e gatos abandonados. Por outro lado, precisamos, claro, de conscientizar a população”, declarou.
A equipe do castramóvel é composta por sete profissionais, entre coordenadora, educadora ambiental, médicos veterinários e auxiliares. A Ampari participa com voluntários que buscam lares temporários para os animais de rua e cuidam do antes e do pós-operatório.
De acordo com Kelley de Pinho, diretora da Ampari e do Departamento de Zoonozes da Prefeitura, os animais de rua estão sendo castrados de acordo com a quantidade de lares temporários. No primeiro dia de mutirão, os voluntários conseguiram 15, quantidade ainda insuficiente. É preciso pelo menos mais sete lares temporários. “Temos alguns ‘protetores independentes’ que estão nos ajudando a conseguir abrigo para o animais. Nossa expectativa é que parte deles seja adotada após o período de cuidados”, afirmou.