A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgou nesta quinta-feira (18), novo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (Liraa), realizado no período de 8 a 12 de janeiro. Os índices chegam ao extremo em vários bairros e no geral o município tem 6,7% de infestação predial em Itabira, . No mesmo período do ano passado, o índice foi de 4,3%. Este é o terceiro maior índice registrado em Itabira, levando em conta os dados desde 2008, quando começou a série histórica. Em janeiro de 2014 o índice chegou a 7,8% e em março de 2015 a 8,1%.
A situação é bastante preocupante, inspira bastante cuidado e deixa todos em alerta, conforme explica a superintendente de Vigilância em Saúde Thereza Cristina Oliveira Andrade Horta. “De acordo com a classificação da Organização Mundial de Saúde, com um índice geral de 6,7% de infestação, Itabira corre risco de ter um surto. Teremos que redobrar nossa vigilância e contar, ainda mais, com a colaboração da população para eliminar todo foco do mosquito”, explica.
A situação mais alarmante é do imóvel do Valeriodoce, no bairro Campestre – ele entra na pesquisa por ser considerada uma área de grande proporção e aglomerações e com muitas repartições como piscina, igreja, campo, galpões e bares. Lá, o índice é de 50%. A situação também é grave nos bairros Conceição (40%), Bálsamos (28,57%), Amazonas (19,44%), Hamilton (18,18%) e Nossa Senhora das Oliveiras (16,66%). Outros 30 bairros também estão com índices altos, acima de 4%, que configura risco de surto. Os demais bairros pesquisados apresentaram índices superiores a 2%, o que configura situação de alerta.
O levantamento apontou, ainda, que é nas residências onde se concentra o maior número de focos. “90% dos focos estão dentro de casa. Isso quer dizer que a população deve ficar atenta e formar uma parceria forte com o Poder Público para eliminar estes focos. Ela tem que fazer a parte dela para conseguirmos vencer esta batalha contra o Aedes aegypti, que além da Dengue, também transmite a Chikungunya, a Zika e a Febre Amarela urbana”, ressalta Thereza Andrade.