Passar pelo Atlético-AC, no sufoco, na primeira fase da Copa do Brasil dá, ao Atlético, o direito de receber mais R$ 1,2 milhão da CBF por estar presente na segunda fase da competição. E a premiação é compatível ao que o clube mineiro gastaria com o atacante Fred em 2018.
Ao acertar a rescisão contratual do jogador, em comum acordo, na reta final de dezembro, o Atlético pensou na economia, em primeiro lugar. O camisa 9, por conta de atrasos salariais, direito de imagem e bonificações, receberia R$ 1.250.000,00 por mês do Galo, sendo que o salário na carteira do jogador era de R$ 800 mil e havia uma pendência de R$ 3 milhões a ser diluída no salário do atleta, segundo apurou o HD, à época da saída do centroavante do clube alvinegro.
Fred, portanto, seria o maior gasto mensal do Atlético em termos de folha salarial do futebol profissional. Rescindiu com o Galo, e acertou imediatamente com o rival Cruzeiro, gerando a novela “sem fim” da multa dos R$ 10 milhões, que parou na Câmara Nacional de Resoluções de Disputas da CBF.
O Atlético, agora na Copa do Brasil, irá encarar o Botafogo-PB daqui duas semanas, novamente em jogo único fora de casa, mas sem a vantagem do empate (que levará a disputa aos pênaltis). O clube mineiro já garantiu R$ 2,2 milhões em bônus da CBF, uma vez que só de ter entrar em campo no Acre lhe valeu R$ 1 milhão nos cofres.
Se eliminar o Botafogo-PB e encarar o vencedor de Figueirese x Oeste, o Atlético receberá mais R$ 1,4 milhões. Caso avance para a quarta fase, são mais R$ 1,8 milhões. Se atingir as oitavas de final, o Galo já terá acumulado R$ 7,8 milhões. O campeão, se sair desde a primeira fase e se pertencer aos melhores ranqueados na CBF, levará R$ 67,3 milhões para casa.