O soldador Luiz Gustavo Santos, de 34 anos, que morreu no começo da tarde do último domingo (11), vítima de um acidente de trabalho na mineradora Vale S/A, em Itabira, costumava usar itens de segurança além do necessário. A informação é de amigos de trabalho e de um primo da vítima, que morava no bairro Pedreira do Instituto, bairro onde a vítima era carinhosamente chamado de “Gugu”.
Ainda muito abalado com a morte de Luiz Gustavo, o primo disse que não acredita em negligência por parte da empresa ou do mecânico e considera o caso como uma fatalidade. Segundo ele, Luiz Gustavo sempre trabalhou como soldador e em julho do ano passado (2017), foi certificado como “Destaque SIPATMIN – com o tema ‘A Importância dos Padrões de Trabalho para a Segurança’”, durante uma campanha interna de prevenção e acidentes do trabalho, conforme imagem do documento reproduzida pelo Via Comercial.
“Ele costumava utilizar mais itens de segurança do que o recomendado, era muito preocupado com isso. Ele sempre trabalhou como soldador e já estava na empresa há anos. Infelizmente aconteceu essa fatalidade”, lamentou também um dos colaboradores da empresa, que trabalhava no mesmo setor onde Luiz Gustavo, sofreu o acidente.
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No momento do acidente, o funcionário, Luiz Gustavo Santos, soldava uma sucata ferrosa, no britador da mina Cauê, e uma explosão acabou tirando a vida do trabalhador.
A mineradora Vale informou ao Via Comercial, que está investigando a causa da morte do funcionário. No comunicado a empresa confirmou que o empregado foi socorrido imediatamente e levado para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos sofridos durante a atividade que estava realizando.
O caso está sendo investigado também pela Polícia Civil que instaurou inquérito para verificar as condições do acidente. Câmeras de monitoramento de segurança da própria empresa serão utilizadas para ajudar nas investigações.