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As chances de encontrar um doador não aparentado compatível é de 1 a cada 100 mil pessoas. Por esse motivo, é extremamente importante o apoio da população. Quem ainda não efetuou seu cadastro como doador de medula óssea pode procurar a unidade da Fundação Hemominas mais próxima. Para verificar os dias e horários em que o cadastro é realizado, clique aqui ou ligue 155 – opção 8.
Tão importante quanto efetuar o cadastro é manter os dados atualizados junto ao Redome para possibilitar a localização imediata. Para atualizar os dados cadastrais, acesse o site.
Etapas que antecedem à doação de medula óssea
No momento em que o candidato procura um hemocentro, munido de documento de identificação com foto, é convidado a assinar um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) e preencher uma ficha com informações pessoais. Em seguida, será retirada uma pequena quantidade de sangue (10ml) do candidato a doador. Com o sangue retirado, será feito um exame de histocompatibilidade (HLA), que é um teste de laboratório capaz de identificar as características genéticas.
Essas características serão cruzadas com os dados de pacientes que necessitam de transplantes para determinar uma possível compatibilidade. Com o resultado do exame HLA, os dados do candidato a doação serão incluídos no REDOME. A partir desse momento, quando houver um paciente com possível compatibilidade, o candidato à doação será chamado para a fase de Tipificação Confirmatória, que é quando será confirmada a aptidão para a doação. Em 2017, tivemos 300 candidatos em Minas Gerais convocados para essa fase que antecede a doação efetiva.
Quem pode se tornar um doador
Para se cadastrar como doador de medula óssea, é necessário:
– Ter entre 18 e 55 anos de idade;
– Estar em bom estado geral de saúde;
– Não ter doença infecciosa ou incapacitante;
– Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico;
– Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.