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Como o repasse do dinheiro para manutenção do sistema não está em dia, hospitais e clínicas credenciadas suspenderam o atendimento. Questão que castiga pacientes na capital e no interior.
Outros pontos, como condições precárias de trabalho, falta de funcionários e o pagamento parcelado também pesam para a situação caótica, como explica a presidente do Sindicato dos Servidores do Ipsemg, Maria Abadia de Souza.
“Os salários do Ipsemg são os menores salários do estado. Os profissionais do último concurso que foram convocados não ficam no Ipsemg, porque o salário é muito baixo. Ele começa a trabalhar, quando vê o trabalho, as condições de trabalho, não fica no Ipsemg”, comentou.
Esta situação afeta muito o atendimento aos aposentados e pensionistas do Ipsemg, inclusive nas cidades do interior. ”Em cidades como Montes Claros, Juiz de Fora, nós temos uma estrutura que tinha médico, tinha dentista. Hoje em dia não tem mais, porque não tem concurso público. Não repõe o número de trabalhadores”, explicou Maria Abadia.
O assunto foi debatido nessa quarta em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas. O deputado Rogério Correa (PT) afirma que a promessa do governo é resolver a situação da dívida do Ipsemg até abril.
“O governo vai se comprometer com a colocação em dia destes procedimentos de atraso. Eu espero que daqui pra frente estas correções sejam feitas o mais rápido possível para normalizar a situação”, disse o deputado.
Ao todo, o Ipsemg tem hoje cerca de 900 mil usuários.