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Isso porque fornecedores de alimentos estão sem receber do governo há pelo menos quatro meses e alegam não ter mais condições financeiras de cobrir os gastos.
Segundo Gil César dos Santos, superintendente da Falcão Alimentos, todas as pequenas cantinas que fornecem alimentos aos presídios de Minas estão com muitas dificuldades financeiras. Apenas na empresa em que ele trabalha, a dívida já chega a R$ 900 mil.
“O Estado está enrolando a gente desde o começo do governo Pimentel, não faz o pagamento em dia. Nisso, as empresas estão gerando muitas dívidas com agiotas, vendendo patrimônio, carros. A gente não consegue. A sexta-feira (hoje) a gente consegue fornecer a janta, no sábado nem o café da manhã tem como fornecer. Não tem dinheiro mais”, decretou Gil César dos Santos.
Em nota, a Secretaria de Fazenda informou, mais uma vez, que tem se esforçado para cumprir os compromissos firmados em contrato com os fornecedores de alimentos, apesar da crise financeira no estado.