A chuva impediu a viagem do presidente Michel Temer a Minas Gerais nesta sexta-feira (09). O avião presidencial pousaria em Araxá, no Triângulo Mineiro e, em seguida, o presidente embarcaria em um helicóptero para São Roque de Minas, no Centro-Oeste do estado.
Temer nem chegou a sair de Brasília. Agenda oficial prevê, por enquanto, despachos internos. Apesar disso, o presidente estava por volta das 10h15 com o ministro Sarney Filho e com a presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente, Suely Araújo, e os deputados Goulart (PSD-SP) e Carlos Melles (DEM-MG).
A previsão era que Temer fosse de Minas para São Paulo. Segundo auxiliares, ainda há a possibilidade de o presidente ir mais tarde para a capital paulista.
Primeira viagem a Minas
Seria a primeira viagem de Temer ao estado desde que assumiu o cargo em maio de 2016. De acordo com agenda presidencial, Temer participaria na manhã de hoje de evento, em São Roque de Minas, para lançamento de projeto para recuperação das bacias dos rios São Francisco e Parnaíba.
A cerimônia aconteceria no clube poliesportivo da cidade, onde o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e a presidente do Ibama, Suely Araújo, lançariam a seleção pública de projetos do programa de conversão de multas ambientais para a recuperação de bacias hidrográficas.
Nova data
Em São Roque de Minas, cerca de 200 pessoas, entre prefeitos, vereadores e outras autoridades locais e regionais foram convidadas para a cerimônia de lançamento do programa. Alguns convidados já estavam no local da solenidade quando foram informados sobre o cancelamento.
Temer seguiria de helicóptero para uma visita à nascente principal do Rio São Francisco, a 22 quilômetros da área urbana de São Roque de Minas. O retorno a Brasilia estava previsto para as 13 horas.
A assessoria da Presidência da República informou que ainda não foi definitiva nova data para o lançamento do programa.
Segundo o presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Anivaldo Miranda, seriam assinados nesta sexta-feira editais para a aplicação de cerca de R$ 300 milhões provenientes de multas do Ibama na recuperação de nascentes do Alto São Francisco.
“Talvez, esses sejam (até agora) os únicos recursos concretos destinados a revitalização do Rio São Francisco e deverão ser aplicados, sobretudo, em Minas Gerais”, afirma o presidente do CBHSF.
(Com informações de Luiz Ribeiro e Agêrncia Estado)