Parados há cerca de uma semana em protestos por melhores condições de trabalho, os professores da rede estadual em Itabira, se reunirão na tarde desta sexta-feira (16), para decidir sobre os rumos do movimento no município.
A convocação é da subsede do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), que reunirá a categoria na Praça do Expedicionário, Centro, em frente a Escola Estadual Mestre Zeca Amâncio (EEMZA), às 16h.
A categoria exige que o Executivo do Estado cumpra o acordo que previa três atualizações salariais anuais, além do pagamento de abonos. Com isso, os profissionais teriam vencimentos equiparáveis ao piso nacional para a jornada de 24 horas.
Os grevistas, que se reuniram ontem (15), em Belo Horizonte, também questionam o parcelamento dos vencimentos, do 13º salário, a ausência de repasses para o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG), entre outros passivos.
Em nota, a Secretaria de Estado e Educação (SEE) afirmou que o governo do Estado, em reunião com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE), reiterou o compromisso de valorizar os trabalhadores da educação e cumprir o acordo assinado em 2015 em sua totalidade. Porém, segundo a pasta, há uma dificuldade em atender parte das reivindicações em virtude da precária situação financeira do Estado e das restrições legais.
Segundo a SEE, na reunião, o governo assumiu o compromisso do pagamento em oito parcelas do saldo da correção do piso nacional de 2016, referente aos meses de janeiro a março de 2016, a partir de abril de 2018; a retomada das nomeações de novos servidores para a educação, até o total de 60 mil, conforme acordo; além do compromisso da implantação do piso nacional do magistério.
O órgão reiterou, ainda, a disposição do governo ao diálogo para avançar nas negociações de modo que a regularidade do ano letivo dos estudantes da rede não seja afetada.