Em vigor desde o dia 1º de janeiro, com o intuito de oferecer ao consumidor a oportunidade de pagar menos na conta de energia elétrica, a Tarifa Branca ainda não decolou no Estado. Segundo a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), desde o início do novo modelo de cobrança, apenas quatro consumidores aderiram a ele, sendo um em Belo Horizonte e três em Barbacena, na Zona da Mata.
O número corresponde a 0,004% da adesão esperada pela Cemig, que girava em torno de 100 mil clientes no território mineiro. Nesta primeira etapa, pode aderir à modalidade titulares de novas ligações e quem consome 500 KWh por mês.
O objetivo da Tarifa Branca é incentivar o deslocamento do consumo de energia dos horários considerados de pico (entre 17h e 20h) para os horários intermediários (16h às 17h e 20h às 21h) e os chamados horários fora da ponta de consumo (entre 21h30 e 16h30), quando o uso da energia é menos intenso.
O cliente que conseguir adequar o consumo aos períodos indicados pelo novo modelo de cobrança pode ter um desconto de até 20% no quilowatt-hora (KWh). Entretanto, o consumidor que optar pela Tarifa Branca e não conseguir adequar o consumo nos horários de pico poderá pagar mais caro.