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Conforme a Susepe, os mortos eram detentos. As identificações não foram divulgadas. Entre os feridos está um agente penitenciário, que foi socorrido e levado a um hospital com outras nove presos para atendimento. Não há informação sobre estado de saúde.
Equipes do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionados, e um juiz da Vara de Execuções Criminais foi até o local.
No alojamento onde o incêndio aconteceu ficam 165 presos, segundo a Susepe. Os outros detentos foram levados para o pátio da penitenciária.
A Justiça concedeu saída temporária de sete dias para presos que já tinham esse direito.
Demais pavilhões da PERG não foram atingidos. São 909 apenados para 408 vagas, conforme dados atualizados em fevereiro na página da Susepe. O presídio foi inaugurado em 1997, e o albergue ficou pronto anos depois.
Em nota, a Susepe diz que abriu “uma rigorosa investigação de todos os fatos que envolvem as ocorrências.”
“O IGP [Instituto-Geral de Perícias] está fazendo a averiguação de responsabilidade dos mesmos. A Susepe está fazendo um levantamento de todo o semiaberto e orientando os servidores para uma atenção redobrada, inclusive, uma vez identificados autores se constatado criminoso o incêndio e os demais que ocorreram”, segue a nota.
No último domingo (1), um princípio de incêndio foi registrado no mesmo albergue, mas de pequenas proporções.