O ministro Félix Fischer, relator responsável pelos processos da Lava-Jato no Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou nesta sexta-feira o pedido de habeas corpus para evitar a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O juiz Sergio Moro decretou a prisão do ex-presidente e concedeu “a oportunidade” para que ele se apresente até as 17h desta sexta-feira para começar a cumprir pena.
Lula também teve o pedido de habeas corpus negado pela maioria do Supremo Tribunal Federal (STF), na quarta-feira, o que manteve a possibilidade de sua prisão após a condenação em segunda instância. Moro condenou o ex-presidente por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá. O Tribunal Região Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmou a sentença condenatória e aumentou a pena do petista para 12 anos e um mês de prisão.
Em nota divulgada após a expedição do mandado de prisão, os advogados do ex-presidente alegaram que ainda há recursos pendentes no TRF-4. Por isso, o petista ainda não poderia ser preso. Para a defesa, a ordem de prisão é ilegal.
Segundo aliados, o ex-presidente cogita não se entregar. Mas ainda não houve ainda um posicionamento oficial da defesa de Lula. Mesmo que o ex-presidente não se entregue voluntariamente, a PF quer evitar confronto. Um avião está em São Paulo à disposição dele caso queira se entregar na capital paulista.