Pré-candidato ao governo de Minas Gerais, Rodrigo Pacheco (DEM) disse ontem que não irá desistir da disputa pelo Palácio da Liberdade para formar chapa com o senador Antonio Anastasia (PSDB), seu amigo. E mais. Pacheco afirmou acreditar que Anastasia pode recuar da decisão de entrar no páreo e declarar apoio a ele.
“Não penso em recuar. Minha candidatura é uma realidade, ela se concretizará. Assim como há forças políticas aderindo a outras candidaturas, há forças políticas aderindo à nossa também. Hoje temos uma estrutura partidária possível para uma eleição que é muito considerável, em termos de tempo de televisão, densidade política no interior. Então, definitivamente, vamos para a disputa”, afirmou ao participar de evento que reuniu juristas em Belo Horizonte.
Anastasia era um dos entusiastas da pré-candidatura de Pacheco, até ceder às pressões do PSDB para também entrar no cenário eleitoral. “Estamos muito firmes no propósito da candidatura ao governo do Estado de Minas Gerais, fazendo as alianças que nós precisamos fazer para atingir o êxito nestas eleições, inclusive com o próprio senador Antonio Anastasia, que até pouco tempo rendia apoio a nossa candidatura. Acredito ainda muito que isso possa acontecer: o senador Antonio Anastasia fazer uma reflexão futura e entender que o melhor projeto para Minas Gerais é esse projeto novo que estamos apresentando pelo Democratas”, concluiu.
Tucanos garantem que a candidatura de Anastasia está mantida. O certo é que o senador só irá concretizar a pré-candidatura quando as contrapartidas que apresentou ao partido forem cumpridas e se conseguir formatar uma ampla aliança, no campo da oposição.
Pacheco diz que mantém conversas avançadas com o Progressistas, Avante, PEN e PTC. Anastasia conseguiu formalizar o apoio do PSD.
MDB
No campo da situação o maior imbróglio é a pré-candidatura ao Senado da presidente Dilma Rousseff(PT). Nessa semana, o governador Fernando Pimentel esteve com caciques do MDB que reclamaram do lançamento de Dilma. É que o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (MDB), quer a vaga. Os caciques sugeriram que Dilma saia a deputada federal. (Amália Goulart/HD)