O Atlético foi até a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nesta segunda-feira, e protocolou um protesto contra a arbitragem do jogo contra o Vasco, em São Januário, pela estreia do Campeonato Brasileiro. O diretor de futebol Alexandre Gallo esteve na entidade e não poupou críticas à atuação do árbitro André Luiz Castro.
“Vim protocolar a nossa indignação. É lógico que respeitamos muito o coronel Marinho (presidente da Comissão Nacional de Arbitragem), sei do trabalho dele, do Sérgio Corrêa (chefe do Departamento de Arbitragem da CBF), são pessoas que ajudam o futebol e o nosso intuito é colaborar e fazer com que a arbitragem tenha um crescimento. Mas não podemos aceitar o que aconteceu ontem (domingo), principalmente em alguns lances em que as pessoas não levam como capitais, mas que nos incomodaram bastante, como a não expulsão do jogador do Vasco na entrada no Luan”, reclamou Gallo em entrevista à Itatiaia.
Em conversa informal ao repórter da Itatiaia, Wellington Campos, coronel Marinho disse que a Comissão de Arbitragem da CBF ainda tem dúvidas se Bremer cometeu ou não pênalti em Rildo, em lance ocorrido aos 51 minutos do segundo tempo.
“Nós não temos dúvida. É um lance que pode gerar dúvida, mas a condução do jogo não foi da maneira como pensávamos. No segundo tempo, já com 1 a 1, houve uma falta escandalosa no Victor e não houve diálogo com os nossos atletas”, observou.
No entanto, a atuação do Atlético, principalmente no segundo tempo, ficou a desejar. A equipe recuou bastante e aceitou a pressão do Vasco. Além disso, o técnico Thiago Larghi foi criticado por parte da torcida pelas substituições, tirando Gustavo Blanco, um dos melhores em campo, e dando mais uma chance a Róger Guedes, que deu o passe errado de calcanhar no ataque armando o contra-ataque do time carioca e que culminou com o pênalti.
Até por isso, Gallo reconheceu que não foi somente a arbitragem a culpada pelo resultado no Rio de Janeiro. “Não queremos tirar o peso da derrota e nem jogá-la para a arbitragem. Queremos pontuar situações que não foram positivas e que a gente entende que podem ser revistas e melhoradas”, finalizou.