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O volume de carros, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus que circularam no país no ano passado chegou a 43.371 milhões.
Em 2015 e 2016, anos de crise mais aguda para o setor automotivo, ele tinha ficado praticamente estável em 42 milhões.
Os comerciais leves (picapes e furgões) foram o tipo de veículo que mais cresceu, com um acréscimo de 1,8% sobre 2016. Os automóveis, que são a maioria, tiveram alta de 1,1% na frota.
O número de caminhões ficou estável em relação a 1 ano atrás e o de ônibus caiu quase 1%.
O volume de motos, contado à parte, caiu 2%.
Idade da frota
A idade média da frota de carros, caminhões e ônibus ficou em 9 anos e 7 meses, um pouco acima dos 9 anos e 3 meses registrados em 2016.
Ainda de acordo com o Sindipeças, a maior parte dos dos veículos que circulam no Brasil (52%) tem de 6 a 15 anos de uso. Em segundo (30%) estão os que têm até 5. E outros 6% são veículos com mais de 20 anos.
Uma pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) apontou que, por conta da crise, a renovação da frota está mais lenta.
Em 2017, o país ganhou 889 mil veículos (considerando os novos menos os que saíram de circulação). Em 2011, um dos anos do auge nas vendas de carros zero, o aumento foi de 4 milhões.
Veículos por habitante
O número de veículos por habitante vem se mantendo estável desde 2015. No ano passado, a média foi de 4,8 habitantes por veículo.
Ela é inferior à de países com economias mais maduras e também à da Argentina, e é usada pelas montadoras para apontar o potencial de crescimento do mercado brasileiro.
O estudo diz ainda que, em 10 anos, essa relação reduziu 34%: em 2007, era de 1 veículo para cada 7,3 habitantes.
Motos
Contada à parte, a frota de motos, que está na casa dos 13 milhões desde 2013, segundo o estudo, caiu 2% no ano passado. Foi a segunda baixa consecutiva.
A maioria das motocicletas que rodam no país (58%) tem de 6 a 15 anos de uso. Outros 37% têm até 5 anos.