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O IBGE destacou que a variação acumulada no ficou em 1,08% em abril, o que representa o menor nível para os quatro primeiros meses do ano desde a implantação do Plano Real, em 1994. O acumulado dos últimos doze meses permaneceu em 2,80%, igual ao dos 12 meses imediatamente anteriores.
Em março, o IPCA-15 ficou em 0,10%. O que puxou a alta em abril, segundo o IBGE, foi o grupo que inclui itens de saúde e de cuidados pessoais, que teve a maior variação entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisadospesquisados e que mais impactou no resultado. Os reajustes nos preços dos planos de saúde (1,06%) e dos remédios (0,63%) exerceram as principais pressões para o aumento.
Dos nove grupos pesquisados, somente Comunicação apresentou queda de preços de março para abril.
Veja as variações dos grupos pesquisados:
- Comunicação: -0,15%
- Alimentação e Bebidas: 0,15%
- Habitação: 0,26%
- Artigos de Residência: 0,13%
- Vestuário: 0,43%
- Transportes: 0,12%
- Saúde e Cuidados Pessoais: 0,69%
- Despesas Pessoais: 0,06%
- Educação: 0,02%
Segundo o IBGE, a queda de 0,15% do grupo Comunicação foi influenciada, principalmente, pelo queda de 0,45% em telefonia fixa, em função da redução nas tarifas das ligações locais e interurbanas de fixo para móvel em vigor desde 25 de fevereiro.
Frutas puxam alta dos alimentos
O grupo de alimentação e bebidas registrou alta de 0,15% depois de ter apresentado queda de 0,07% em março. A alta, segundo o IBGE, foi influenciada pelos preços das frutas, que ficaram, em média, 6,07% mais caras. Também tiveram alta os preços de produtos como o leite longa vida (4,92%). E a alimentação fora de casa ficou 0,73%.
Dos alimentos que registraram queda em abril o IBGE destacou as carnes (-1,03%), o tomate (-6,85%) e o frango inteiro (-3,23%).