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A queda na taxa de mortalidade infantil foi um dos índices divulgados nesta quarta-feira (24) pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), durante apresentação da prestação de contas do Relatório Anual de Gestão (REG), realizado no gabinete do prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB).
Ronaldo Magalhães ressaltou que a melhora no atendimento médico em Itabira é reflexo da política adotada pela nova gestão, que – diante das necessidades da área – elevou os investimentos do Orçamento do Município, mais do que o dobro do que o exigido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “Os índices refletem este trabalho, visando melhorar uma das áreas que mais enfrentavam problemas em Itabira”, afirmou o prefeito. “A queda na taxa de mortalidade infantil representa um conjunto de ações adotadas, visando a valorização da vida das pessoas”, completou Ronaldo Magalhães.
Em 2017, a taxa caiu 48,34% em comparação com os dados de 2016. Esta taxa apresentou acentuada queda: diminuiu de 13,51 mortes a cada mil nascidos vivos em 2016, para 6,98 em 2017. A taxa de mortalidade fetal também diminuiu: passou de 11,45 em 2016, para 7,68 em 2017. Os dados estão registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Governo Federal e foram apresentados e discutidos pelo Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Itabira. A taxa alcançada no ano passado é, também, a menor da história do Município.
“A nossa meta era reduzir essa taxa para apenas um dígito. Foi uma grata satisfação perceber que houve uma redução impactante, colocando Itabira com indicador de primeiro mundo”, comemorou a secretária Rosana Linhares.
Rosana Linhares lembrou que a queda da taxa da mortalidade infantil é consequência direta de uma série ações realizadas pela municipalidade. Ele citou como exemplo o número de partos normais que cresceu nos últimos anos. “Se você não faz a cobertura vacinal adequada, a taxa sobe. Se você não aumenta o número de partos normais, a taxa sobe. Se não realiza um pré-natal adequado, idem. E se não promover um atendimento adequado às crianças até o primeiro ano de vida também”, explicou.