A Câmara Municipal de Belo Horizonte recebeu, na noite desta segunda-feira (21), a defesa de Wellington Magalhães (PSDC), no processo sobre a cassação do mandato do vereador, preso desde o mês passado na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana.
Magalhães está preso, acusado pelo Ministério Público de Minas Gerais de ter chefiado um esquema de corrupção que teria movimentado uma quantia de quase R$ 30 milhões a partir de licitações fraudadas.
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A defesa do vereador pede a decretação de sigilo no procedimento e afirma que não houve condenação ou comprovação da prática de crimes. “Entretanto, demonstrar-se-á, na sequência, como são precipitadas e equivocadas as conclusões do Denunciante, que ao invés de preservar a dignidade da Câmara Municipal e decoro de seus membros tende a mitigar a vontade popular consagrada nas eleições de 2016” diz a defesa sobre a denúncia proposta por Mariel Márley Marra.
Agora, a comissão processante, formada pelos vereadores Dr. Nilton (PROS), Fernando Luiz (PSB) e Reinaldo Gomes (MDB), vai analisar o documento e tem um prazo de cinco dias para decidir pelo prosseguimento ou pelo arquivamento da denúncia.
Caso a decisão seja pelo arquivamento, o assunto tem que passar por votação em plenária e, se o processo seguir, a comissão continua os trabalhos ouvindo testemunhas e o próprio vereador.