O presidente Michel Temer anunciou que vai acionar as Forças Federais de Segurança para desbloquear as estradas brasileiras e encerrar o desabastecimento em todas as cidades do país. Temer afirma que acionou as forças federais de segurança para desbloquear as estradas.
“Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e solicito que os governadores façam o mesmo. Não vamos permitir que população fique sem itens de primeira necessidade, que consumidores fiquem sem produto, que hospitais não funcionem”, afirmou Temer. “Governo teve coragem de dialogar e terá coragem agora de exercer sua autoridade diante do povo”, completou.
Segundo Temer, quem continuar bloqueando as estradas será responsabilizado e punido. “Vamos garantir o abastecimento. O acordo está assinado e cumpri-lo é a melhor alternativa. O governo espera e confia que cada caminhoneiro cumpra o seu papel”, acrescentou.
O presidente lembrou que a União irá ressarcir a Petrobras para garantir a redução de 10% do preço do diesel e apontou que o acordo prevê a estabilidade de preços a cada 30 dias. Eles citou que governo também firmou acordo com o Congresso para zerar a Cide sobre o diesel.
“Desde o início da semana o Brasil e os brasileiros vem sofrendo com a paralisação dos caminhoneiros. Começamos a tomar previdências ainda no domingo para atender as suas demandas e ontem chegamos a um acordo com as lideranças nacionais dos caminhoneiros”, afirmou o presidente da República.
Veja o discurso
Temer afirma que muitos caminhoneiros “estão fazendo sua parte”, mas uma “minoria radical” segue fechando estradas, impedindo que a maioria faça seu trabalho.
“Atendemos 12 solicitações dos caminhoneiros, que se comprometeram a encerrar a paralisação imediatamente. Esse foi o compromisso conjunto e deveria ter sido o resultado do diálogo. Muitos caminhoneiros têm feto a sua parte, mas infelizmente uma minoria radical continua bloqueado as estradas”, relatou.
Temer afirmou que houve diálogo com os caminhoneiros, “com o apoio decidido do Congresso Nacional”.
“Pediram estabilidade do preço. Nós acordamos”, disse o presidente, referindo-se ao acordo com a mudança de preços a cada 30 dias.