O Gabinete de Crise do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) se reuniu na noite desta segunda-feira, 28 de maio, para discutir estratégias a serem adotadas para otimizar o trabalho das Promotorias de Justiça, em todo o estado, no sentido de interferir na liberação de produtos essenciais que estejam retidos nas rodovias mineiras devido à greve dos caminhoneiros. Estão entre as prioridades combustível para áreas como saúde e segurança, além de medicamentos, ração para animais, cargas vivas, entre outras.
Participaram da reunião a administração da instituição, os coordenadores dos Centros de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (CAOs) de todas as áreas de atuação do MPMG, representante da Corregedoria-Geral e a diretora-geral da instituição. Cada um deles apresentou um diagnóstico dos principais problemas já identificados e as preocupações sobre as consequências de uma eventual continuidade das paralisações.
Foi definido um fluxo de trabalho para que as demandas sejam tratadas com celeridade e uniformidade e resultem efetivamente na resolução dos gargalos que têm prejudicado a população. “O objetivo é disponibilizar condições e ferramentas que capacitem o promotor de Justiça a ser o mais resolutivo possível em sua atuação. Vamos centralizar as necessidades e as ações dos colegas no intuito de sistematizar essas informações e utilizá-las de forma ágil na busca das melhores saídas em cada caso, evitando-se ao máximo a judicialização”, explicou o procurador-geral de Justiça, Antônio Sérgio Tonet.
Nesta terça-feira, será encaminhado a todos os promotores de Justiça um comunicado com os números de telefone e o e-mail para os quais devem ser enviadas as requisições de orientações e as medidas já adotadas em alguma ocorrência.
A concentração dos dados será feita pelo Gabinete de Segurança e Inteligência (GSI) do MPMG, que mantém contato permanente com o gabinete de crise do Governo de Minas Gerais, no qual estão reunidas as forças de segurança estaduais e outras instituições que trabalham para minimizar os efeitos da greve. “Dada a urgência do momento, o diálogo com todas as esferas de poder é fundamental para conseguirmos medidas imediatas, como uma escolta policial para uma carga essencial, por exemplo. Estamos trabalhando 24 horas por dia dessa forma, em prol de soluções articuladas, preventivas e colaborativas”, disse o coordenador do GSI, procurador de Justiça Denilson Feitoza.
Durante a reunião, o procurador-geral de Justiça ressaltou o empenho de membros e servidores do MPMG que não têm medido esforços, a despeito de toda crise gerada pela paralisação dos caminhoneiros, para desempenhar suas funções de auxílio ao cidadão e de defesa das politicas públicas mais afetadas.
Ministério Público de Minas Gerais