Importantes segmentos da economia de Itabira já contabilizam, ou estimam, perdas superiores a R$ 5 milhões nos onze dias da greve dos caminhoneiros completados nesta quinta-feira, 31, feriado de Corpus Christi. A maior empresa do setor granjeiro, a Agroaves, estima um prejuízo da ordem de R$400 mil.
O setor de transportes também é um dos mais afetados e de acordo com a transportes Cisne, empresa responsável pelo transporte público do município, desde o início da greve, a empresa soma prejuízos de cerca de R$500 mil. Desde o último dia 24, a mantém a circulação dos veículos reduzida, e os ônibus seguem atendendo em horários reduzidos pelo menos até o próximo domingo (30). Nesta quinta-feira (31), feriado de Corpus Christi, e no domingo (03), não terá ônibus circulando.
Na sexta-feira (01/06), segunda-feira (04) e terça-feira (05), os horários seguirão reduzidos e circularão apenas em horários de pico, 5h40 as 8h30, das 11h30 e 13h30, 16h30 às 19h30 e das 22h10 até às 22h40. No sábado (02), os ônibus atenderão de 5h40 às 8h30 e de 11h30, após este horário os ônibus não circularão. Já o ônibus circular rodará apenas no sentido Circular B.
A prefeitura, além do hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD), dispensaram seus funcionários durante a semana, e as repartições públicas voltam a funcionar normalmente somente na próxima segunda-feira (04). De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), a greve afetou praticamente todo o setor comercial e industrial do município, mas a associação ainda não apontou os números.
A mineradora Vale, a principal empresa da economia de Itabira, também foi obrigada a adotar medidas de contingência e dispensou de suas atividades funcionários dos setores administrativos nos complexos operacionais da Diretoria de Operações Corredor Sudeste em Minas Gerais, incluindo as minas em Itabira, Água Limpa, Mariana e Brucutu, Paraopeba, e Vargem Grande.