O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (4) possuir o “direito absoluto” de conceder um perdão presidencial a si mesmo na hipótese de a investigação do conselheiro especial Robert Mueller implicá-lo em práticas irregulares, como a de obstrução de justiça, no caso sobre interferência da Rússia nas eleições americanas de 2016.
“Assim como foi constatado por numerosos acadêmicos da área legal, eu tenho o direito absoluto de PERDOAR a mim mesmo, mas por que eu faria isso se eu não fiz nada de errado? Enquanto isso, a Caça às Bruxas sem fim, liderada por 13 Democratas muito Raivosos e Conflituosos (& outros), continua eleições legislativas adentro!”, escreveu Trump em sua conta no Twitter, referindo-se à apuração conduzida por Mueller.
No domingo (3), Rudy Giuliani, um dos advogados pessoais de Trump, disse que o presidente poderia legalmente conceder um perdão a si mesmo. “Não há nada que limite o poder presidencial de perdão por um crime federal”, ele alegou, acrescentando, contudo, que esse cenário seria “impensável” e “levaria a provavelmente um impeachment imediato”. (Com informações da Dow Jones Newswires)