O gerente da Transporte Cisne, Albino José Pinheiro, disse que não foi informado pelos vereadores sobre a tramitação e votação em primeiro turno do Projeto de Lei 43/2018 que permite o desembarque de mulheres no transporte coletivo fora das paradas obrigatórias a partir das 22h. A declaração do representante da empresa foi dada ao jornal Diário de Itabira e publicada na edição desta quinta-feira (21).
A fala de Albino Pinheiro desmente a informação repassada pelo autor do projeto, vereador Leandro Pascoal (PRB), de que a Cisne teria sido informada sobre o assunto. Segundo o gerente, o seu conhecimento do projeto se deu por meio de matéria publicada no jornal.
Sem ter conhecimento integral do texto e se baseando apenas nas informações divulgadas na imprensa, o gerente adiantou que as paradas fora dos pontos pode sim gerar custos à empresa. De acordo com entrevista concedida ao Diário de Itabira, ele alega que as paradas podem alterar o tempo de percurso dos veículos, mas que não é contrário à matéria “desde que seja amplamente discutida para evitar prejuízos a empresa e ao usuário”.
O projeto basicamente determina que os ônibus deverão parar para o desembarque de mulheres nos locais indicados por elas, ainda que seja fora do ponto de ônibus, desde que respeite o itinerário original da linha.
Visando a segurança e a manutenção da integridade física das itabiranas que usam o transporte público, o projeto foi bem aceito entre os vereadores e deve ser aprovado em segundo turno na próxima semana.